A obesidade envolve diversos distúrbios psicossociais. Nos casos graves, quando o tratamento clínico com dieta, exercícios e medicamentos falham, recorre-se a cirurgia bariátrica. Os pacientes que são submetidos à essa cirurgia procuram a melhora de um problema e criam expectativas. Entretanto, o emagrecimento maciço gera outros problemas, como a flacidez excessiva, que impede que o paciente desfrute do corpo agora não obeso.
Ele continua insatisfeito com a imagem refletida no espelho e com a necessidade de usar roupas que camuflem as alterações da pele. Para amenizar esses problemas, esses pacientes recorrem a cirurgias plásticas.
Todos os pacientes bariátricos necessitam de cirurgia plástica?
A necessidade de uma cirurgia plástica deve partir do próprio paciente. Então, haverá pacientes que apresentam uma flacidez menor e não desejam fazer a cirurgia. É importante lembrar que a cirurgia plástica será sempre uma troca: o excesso de pele pelas cicatrizes. Isso precisa ser bem avaliado antes da se fazer a cirurgia.
O primeiro cuidado é na avaliação pré-operatória. Os pacientes pós bariátricos, frequentemente apresentam deficiências, sejam de vitaminas ou sais minerais. É necessária uma avaliação minuciosa do estado nutricional antes da cirurgia.
Durante a cirurgia o cuidado é em reconhecer as áreas com excesso de pele e flacidez. A marcação cirúrgica é a mais individualizada possível, pois cada paciente apresenta uma diferente distribuição do excesso de pele.
Depois da cirurgia, a expectativa é por manter os resultados. A flacidez de pele é algo normal que permanece mesmo retirando o excesso de pele. Com isso, é mais provável que esses pacientes precisem de um segundo tempo cirúrgico para melhorar os resultados.